quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Percy Bysshe Shelley

Nossa 21 dias sem post...
Desculpa ae pessoal... A escola tá foda agora (mentira eu nem ligo pra ela)... heuehuehueheuheu
Mas agora é sério... Eu tive uma pequene crise emo nesse periodo e fiquei um pouco mals aqui em casa... Mas agora eu tô de volta o/



Bem, eu vi que já falei das bandas de folk metal que eu mais escuto... Então resolvi dessa vez falar sobre um dos poetas ultra-românticos mais fodas da história o Percy Shelley.


So let's go!



Percy Bysshe Shelley
Biografia:
Shelley, descendente de uma rica família da aristocracia rural inglesa, teve uma vida anticonformista e rebelde desde a juventude.

Aos 19 anos, foi expulso da Universidade de Oxford por ter escrito um panfleto intitulado "A necessidade do ateísmo" (The necessity of Atheism). Nesse mesmo ano casou-se com Harriet Westbrook, e posteriormente conheceu o pensador William Godwin, precursor do anarquismo na Inglaterra e que iria influenciar Shelley fortemente.

Em 1813, com "Rainha Mab" (Queen Mab), atacou os males da humanidade: comércio, guerra, monarquia, igreja, casamento, consumo de carne.

Em 1814, deixou a esposa e foi viver com a filha de Godwin, Mary Shelley, a mesma mulher que mais tarde escreveria aquela que se tornou uma das mais intrigantes novelas da literatura moderna, Frankenstein. Em 1816 sua primeira esposa se suicida, e os tribunais lhe negam a custódia dos dois filhos. Os dois, Percy e Mary Shelley, foram morar em Pisa, a partir de 1820.

Shelley também foi companheiro de noitadas no vinho e nas discussões filosóficas, de Lord Byron, o poeta que praticamente começou com o Ultra-Romantismo na Inglaterra e no resto do mundo.

Shelley foi desprezado na era vitoriana pelas suas idéias libertárias. Morreu aos 29 anos, na Itália, numa tempestade com seu barco Ariel, no golfo de Spezia, perto de Livorno, após ter ido visitar Byron e Hunt.

Frases Famosas:
"As almas se encontram nos lábios dos enamorados."
"Não tema o futuro, não lamente o passado."
"Primeiro, morrem nossos prazeres; depois, nossas esperanças; depois nossos temores. E, então, nossa dívida vence: O pó reivindica o pó, e morremos por nossa vez."
"Certo prazer existente na tristeza é mais doce do que o prazer do prazer."
"A poesia é um espelho que torna bonito aquilo que é distorcido."
"Deus é uma hipótese, e, como tal, depende de prova: o ônus da prova cabe ao teísta".
"Por tudo o que é sagrado em nossas esperanças pela humanidade, conclamo aqueles que desejam o bem-estar da humanidade e amam a verdade a examinarem, sem preconceito, os ensinamentos do vegetarianismo."
E agora vou terminar o post com um dos melhores poemas dele, na minha opinião:
Ode ao Vento Oeste

Ó selvagem vento oeste, o sopro mesmo do outono
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Alma selvagem que te moves por todo o espaço
Ó destruidor e vivificador, escuta, ó escuta!
Ó irresistível! – Se ao menos
Eu pudesse voltar a ser o que era em minha infância,
_
Companheiro de tua vagabundagem através do espaço,
Quando ultrapassar tua rapidez celeste
Quase nem parecia loucura, nunca eu me teria debatido,
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Nunca eu te teria suplicado, como faço em minha aflição,
Ó! levanta-me como uma vaga, como uma folha, como uma nuvem.
Abato-me sob os espinhos da vida! Sangro!
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O peso excessivo das horas paralisou, vergou
Um ser que a ti se assemelhava demais, indomável, rápido e altivo.
Faze de mim tua lira, faze-me cantar como a floresta!
E ainda que minhas folhas caiam como caem as tuas!
O tumulto de tuas poderosas harmonias
Fará sair de mim, como dela, uma música profunda, outonal.
Doce embora tão triste. Alma ardente,
Sê a minha alma!
Bom por hoje é só pessoal... xD
by: Andvari

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